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Memorização x Imaginação: Qual caminho seguir para solução de problemas

Quando você acorda com mau hálito e precisa escovar os dentes, se existe um problema (mau hálito ao acordar) e uma forma de resolvê-lo (escovar os dentes).

 

Trouxe esse exemplo bem básico para conseguir mostrar que passamos a nossa vida resolvendo problemas, alguns mais simples e outros mais complexos.

 

Se passamos a nossa vida em função disso, uma excelente reflexão é: quais são os caminhos para resolução dos nossos problemas?

Fomos educados, principalmente por conta do sistema das escolas, a utilizar a memorização. O objetivo da prova é lembrar o gabarito e memorizar as respostas. A prova disso é: quem lembra o que é Ciclo de Krebs? (Rs)

 

Dessa forma, hipervalorizamos a memorização e começamos a acreditar que a solução dos problemas está sempre no passado. Como se toda solução já tivesse sido criada por alguma pessoa e a nossa função fosse receber aquela informação e trazer a memória na hora de resolver um problema.

 

Vale lembrar que, quando digo hipervalorização não quer dizer que não tenha valor, muito pelo contrário, ela tem valor, mas não pode ser o único caminho. Ainda mais em um mundo com tecnologia, que possui uma capacidade de memorização infinitamente maior do que a nossa.

Segundo estudo da McKinsey, robôs devem roubar 800 milhões de empregos até 2030. Ou seja, se quisermos competir com a tecnologia para resolver problemas precisamos desenvolver habilidades que elas não possuem e ir pelo caminho que ela não é capaz.

 

E esse caminho existe e se chama imaginação. Imaginação é um dom do homo sapiens, mas crescemos criando bloqueios para o uso dela e nos tornamos adultos não criativos.

 

“Garoto, para de inventar e vai fazer o dever”.

 

A criatividade, para contextualizá-los, é a imaginação com valor, ou seja, a imaginação para alguma coisa (resolver um problema). E poderia ir além, dizendo que a inovação é a criatividade com nota fiscal.

 

Você deve tá se perguntando: “como estimular essa criatividade?”

Diria que para ser criativo você tem que pensar diferente. Para pensar diferente, é preciso olhar diferente. Murilo Gun fez uma ótima analogia com a linha industrial, no seu curso reaprendizagem criativa, a fim de facilitar o entendimento:

memorização-imaginação2

Agora você pode vir com outra pergunta: “como olhar diferente?”

 

Essa é complexa, mas achei uma forma me inserindo no mundo de Startups e sempre me estimulando a trazer novas perspectivas sobre o mesmo objeto de análise.

 

Durante o artigo eu citei a possibilidade da tecnologia tirar os empregos dos humanos, tendo em vista que são melhores do que a gente na memorização. Agora vou trazer um novo olhar sobre o mesmo tema, que, consequentemente, vai gerar uma nova forma de pensar:

 

Será que a tecnologia não pode humanizar os humanos? Porque ela será capaz de nos fazer parar de hipervalorizar a memorização e estimular a imaginação (característica que já nasce conosco e bloqueamos com o passar dos anos).

 

E você, como realiza essa retro-alimentação e estimula sua criatividade?

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